UM SOPRO DE LIBERDADE


Pessoal com tetraplegia, prestem atenção nesta matéria, uma coisa é termos consciência que existe uma cadeira de rodas controlada pelo sopro lá na Europa a um preço de mais ou menos 70 mil reais outra coisa é saber que no Brasil já temos esta tecnologia.

CADEIRA DE RODAS CONTROLADA PELA BOCA, COM SOPRO OU SUCÇÃO, TETRAPLEGIA, TETRAPLÉGICOS

CADEIRA DE RODAS CONTROLADA PELA BOCA, COM SOPRO OU SUCÇÃO, TETRAPLEGIA, TETRAPLÉGICOS

Foram 14 anos de estudos e dedicação da equipe de engenharia elétrica da UEL Universidade Estadual de Londrina que culminaram em um circuito elétrico que faz a cadeira se movimentar com Sopros ou Sucção.


Assistam neste link o vídeo completo da reportagem da RPC, Afiliada da Rede Globo no Paraná.

CADEIRA DE RODAS CONTROLADA PELA BOCA, COM SOPRO OU SUCÇÃO, TETRAPLEGIA, TETRAPLÉGICOS


INCLUSÃO SOCIAL X EMPREGO


Ultimamente o termo inclusão social tem me incomodado um pouco, não pelo termo em si, mas a forma romântica como é tratada, porque se pararmos para pensar nas vagas de empregos existentes hoje, veremos que este tipo de vaga só serve para deficientes que já estão incluídos, eles já se habituaram a sua cadeira de rodas, a seus horários de remédios, uso ou não de fraldas e a olhar a sociedade nos olhos.
Neste pensamento fantasioso todos deficientes têm a seu dispor enfermeiros para o tirar da cama de manhã, dar banho, barbear e vesti-lo para o trabalho, tem também uma cadeira de rodas confortável para aguentar o dia inteiro sentado, na frente da sua casa ele entrará em seu veículo totalmente adaptado e sairá deste veículo na frente do seu emprego. CARAMBA sabemos que isso não é a realidade de 95% dos deficientes existentes.
Por isso devemos esmiuçar a palavra inclusão. Dentro do nosso quarto, nós deficientes começamos a nos sentir fora do jogo, se as empresas oferecessem trabalho para as pessoas em suas próprias casas, de cara os deficientes resgatariam sua dignidade dentro do seio familiar, através do seu próprio sustento. Com a autoestima renovada, aos poucos interagir com seus amigos, em seu bairro, aí sim pensar num emprego fora de casa, PENSAR, porque ainda temos que levar em consideração os dias frios, os dias chuvosos, os dias de calor intensos nos quais a saída de casa para ir ao trabalho se torna um grande obstáculo. Pensando mais além, as empresas juntamente com as associações de deficientes poderiam usar a época logo após o acidente, quando ficamos com muito tempo ocioso e sem muitas perspectivas, para prepararmos ou moldarmos o deficiente com cursos para futuramente ingressarem no mercado de trabalho.
Quando as empresas se conscientizarem da qualidade desta mão de obra,  lealdade, pontualidade e gratidão, saberão o quanto estão perdendo. Neste dia não será obrigado existir uma lei de cotas.

Roberto Ap. Zaupa



 
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